No setor industrial, a demanda de produção deve ser cumprida nos prazos, evitando perdas e paradas desnecessárias. Portanto, as empresas deve ter procedimentos de manutenção corretos. E falando sobre procedimentos corretos, é indispensável a atenção com o sistema de lubrificação.
Por que dar atenção aos lubrificantes?
Deve-se ter atenção às exigências de cada componente dos equipamentos, pois cada um tem uma demanda diferente, por exemplo, as exigências de um redutor de eixos paralelos é diferente das exigências de um redutor planetário. Geralmente, o descuido com o sistema de lubrificação (manutenção ou uso de lubrificante inadequado) pode gerar danos aos componentes dos equipamentos, algumas vezes irreparaveis. A análise do óleo lubrificante com relação à contaminação e degradação é essencial.
O que pode acontecer?
Excesso de particulado sólido é sinal de desgaste de componentes, desgaste gera desgaste, o aumento de particulado sólido com o tempo e sinal de falha catastrófica iminente.
Os lubrificantes são higroscópicos, portanto a presença de água deve ser evitada a todo custo. A água provoca, além da corrosão das superfícies, a quebra de componentes rotativos pelo rompimento da película lubrificante.
Como analisar?
A análise de contaminação deve ser iniciada com a contagem de partículas, seguida de espectrometria, para se obter informações sobre desgastes e identificação dos aditivos. Outras análises, complementares, como as de viscosidade, acidez, basicidade, oxidação são necessárias pois o conjunto de informações nos dão uma diretriz muito precisa do estado geral do equipamento quie utiliza o lubrificante..
Qual o resultado desses cuidados?
Com a realização dessas avaliações de forma eficaz e periódica, é possível antever problemas e falhas, evitar paradas de manutenção corretiva desnecessárias, reduzir o custo de manutenção e aumentar a vida útil dos equipamentos.
A análise do lubrificante NÃO diz respeito ao lubrificante mas ao equipamento que o utiliza.