Redutores planetários são equipamentos muito complexos do ponto de vista de manutenção, porém, muito empregados em diversos setores dado o seu desempenho e dimensões diminutas, se comparado a redutores convencionais, de eixos paralelos.

Em termos de manutenção o mais crítico é o cuidado que (não) se tem com o lubrificante, não se pode dar ao lubrificante de redutores planetários o mesmo tratamento que se dá ao lubrificante de redutores convencionais.

Nestes redutores há situações de engrenamento de alta velocidade e baixo torque (por exemplo 1750rpm e 500 kgm na engrenagem sol do estágio do gerador elétrico) e baixa velocidade e altíssimo torque (por exemplo 15rpm e 64.000kgm na porta planeta da turbina) no caso de um gerador eólico, situação semelhante em redutores planetários de moendas, moinhos entre outros.

Em termos de lubrificação temos que considerar que, em regime de alto torque, necessita-se de um lubrificante de alta viscosidade com aditivos que reforcem a película lubrificante (aditivos de extrema pressão) e em regime de alta velocidade lubrificantes de baixa viscosidade. Como não há possibilidade de se separarem as engrenagens dentro cárter adota-se lubrificante de alta viscosidade. Some-se a isto o fato de que alguns redutores planetários possuem 3, ou até 4, estágios. A situação do lubrificante passa a ser mais crítica ainda!

Não há uma estatística confiável, mas atribui-se ao lubrificante a razão da quebra da grande maioria dos equipamentos (mais de 70% das causas das falhas). O modo de falha característico é o desgaste da pista interna dos rolamentos das engrenagens planetas no lado de menor rotação (maior torque). Para evitá-lo basta aplicar conceitos de manutenção proativa. (Veja BLOG sobre manutenção proativa.)

Não há como introduzir a manutenção proativa sem um pequeno investimento, mas seus resultados são fantásticos. Veja como opera um redutor planetário e nossas sugestões para o aumento de sua confiabilidade e redução de custos com manutenação corretiva: CLIQUE AQUI.