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Procedimentos para a coleta de óleos isolantes

PROCEDIMENTO DE COLETA DE AMOSTRA DE UM ÓLEO ISOLANTE

Os cuidados para a coleta de amostra de óleo são tão importantes quanto os procedimentos de análise assim como a interpretação de seus resultados por profissional experiente.

Alguns cuidados são essenciais para um resultado mais preciso, como por exemplo:

A seguir procedimentos essenciais para uma coleta de qualidade:

  1. A amostra deve ser retirada de pontos que efetivamente representem as condições de uso do óleo, cuidar para que o local não represente um volume morto ou local onde o óleo não circule, busque sempre locais onde haja certeza de circulação;
  2. O Volume da amostra variará de acordo com os ensaios a serem realizados;
  3. No caso de amostragem por lote, o procedimento deve ser acordado entre fornecedor e cliente;

Retirada de frasco(s) em equipamentos elétricos, tanques e carros-tanque (exceto ensaios de PCB e DBDS).

  • Verificar o tipo de ensaio e volume a ser coletado;
  • Instalar o plug adaptador/redução para coleta conforme imagem acima e abrir levemente o registro, descartando um volume de óleo que corresponda ao volume do frasco (o objetivo é descartar o “volume morto” e realizar a limpeza do sistema de amostragem “plug + mangueira”);
  • Deixar um pequeno volume de ar no frasco;
  • Medir a temperatura do óleo no frasco no momento da coleta;
  • Para a análise de contagem de partículas, realizar a coleta diretamente no frasco que será enviado ao laboratório, evitando assim, a contaminação cruzada na transferência de recipientes;
  • Fechar com batoque e rosquear a tampa até travar;
  • Identifique corretamente.

Coleta de amostras em tambores 

  • Verificar o tipo de ensaio e volume a ser coletado;
  • Abrir a tampa do tambor e introduzir a pipeta de vidro, não tocar o fundo, procure deixar cerca de 03 centímetros acima, descarte aproximadamente 01 litro para assegurar a limpeza do sistema de coleta;
  • Introduzir a pipeta novamente, permitindo a entrada de óleo e transferindo-o em seguida para o frasco de amostra;
  • Deixar um pequeno volume de ar no frasco;
  • Fechar com batoque e rosquear a tampa até travar;
  • Identifique corretamente.

 

Coleta de amostras para Ensaio de PCB e/ou DBDS, em equipamentos elétricos, tanques e carros-tanque:

  • Verificar o volume a ser coletado;
  • Abrir lentamente o registro, deixando verter o óleo para um recipiente de descarte para limpeza da via;
  • Posicionar o frasco de amostragem sob o ponto de saída do óleo e coletá-lo diretamente neste recipiente;

Coleta por seringa(s) em equipamentos elétricos, tanques e carros-tanque para ensaio cromatográfico

  • Utilizar seringa de vidro equipada com bico metálico tipo “Luer lock” de no mínimo 20 mL e máximo 100 mL e de capacidade;
  • Instalar o plug adaptador para coleta conforme imagem acima;
  • Abrir levemente o registro e conectar a seringa à mangueira do plug adaptador e deixar o óleo fluir lentamente.
Nota: o embolo da seringa não deve ser puxado, mas permitido que recue sob pressão da coluna de óleo até faltar 01 centímetro para o final da graduação.
  • Esvaziar a seringa, descartando o óleo e repetir a operação duas vezes;
  • Realizar a o procedimento pela quarta vez, eliminar bolhas;
  • Fechar a torneira de três vias e identificá-la corretamente.
Volume/Quantidade de Amostra a ser coletada Para cada ensaio há uma necessidade de volume de amostra, veja a tabela orientativa abaixo:
Ensaio / Análise Volume da Amostra
Análise de gases dissolvidos (por cromatografia gasosa) 20-50 ml
Análise físico-química 1000 ml
Análise de teor de PCBs (por cromatografia gasosa) 20 ml
Análise de furfuraldeído (2-FAL) e seus derivados (por cromatografia líquida) 100 ml
Análise de enxofre corrosivo (método da lâmina de cobre) 800 ml
Análise de teor de dibenzil dissulfeto (DBDS) 20 ml
Determinação do teor de TTA/BTA (Passivadores) 20 ml
Determinação do conteúdo de partículas 500 ml
Determinação do ponto de fluidez 150 ml
Determinação do ponto de fulgor 150 ml
Determinação do ponto de combustão 150 ml
Determinação da viscosidade cinemática 100 ml
Determinação do ponto de anilina 100 ml
Grau de polimerização em papel isolante 0,3 g
Para análises especiais e/ou investigativas, veja instruções de coleta com a Purilub. Acondicionamento e identificação das amostras
  • Frascos e/ou seringas devem ser acondicionados em caixas apropriadas, com devida proteção;
  • Deixar as etiquetas e eventuais fichas de identificações junto com o material coletado;
  • Enviar material coletado devidamente identificado com dados do remetente;
  • Enviar o máximo possível de informações dos dados de placa do equipamento ou do tambor;
  • Utilizar preferencialmente as fichas/etiquetas enviadas pela Purilub;
  • Anotar as informações, temperaturas (principalmente a da amostra) no exato momento e no ponto da coleta.
Observações gerais
  • Os frascos utilizados devem estar limpos, secos, batoque e tampa rosca. Quando finalizados acondicionados em uma bolsa plástica hermética, tipo zip lock, e este dentro de uma caixa de papelão. Se houver possibilidade acrescente algum material absorvente no entorno, servirá de apoio para evitar choques e em caso de acidente evitará vazamentos.
  • As seringas utilizadas devem ser de vidro de no mínimo 20 e no máximo 100 ml de capacidade volumétrica.
  • As coletas devem ocorrer em dia com umidade relativa do ar abaixo de 70%;
  • O equipamento elétrico, ou tanque, deve possuir registro para conexão do sistema de amostragem;
  • No caso de PCB e DBDS, deve possuir registro para coleta direta no frasco.
Como gostamos de dizer “A análise bem-feita dos resultados nos darão indicadores de como estão as condições de uso do equipamento que utiliza o óleo em questão.” Porém, a forma como é coletada a amostra deste óleo é tão importante quanto os resultados obtidos em análises. Vale ressaltar que essas instruções atendem o que é especificado na ABNT NBR 8840:2021 (Diretrizes para amostragem de líquidos isolantes) Alguns cuidados são essenciais para um resultado mais preciso, como por exemplo:
  1. A amostra deve ser retirada de pontos onde são representativas para todo o volume de óleo do equipamento;
  2. O Volume da amostra varia de acordo com os ensaios a serem realizados;
  3. No caso de amostragem por lote, o procedimento deve ser acordado entre fornecedor e cliente;
Procedimento para execução do serviço Retirada de frasco(s) em equipamentos elétricos, tanques e carros-tanque (exceto ensaios de PCB e DBDS).
    • Verificar o tipo de ensaio e volume a ser coletado;
  • Instalar o plug adaptador/redução para coleta conforme imagem acima e abrir levemente o registro, descartando um volume de óleo da mesma capacidade do frasco de amostragem (para descarte do “volume morto”, limpeza da via e do sistema de amostragem “plug + mangueira”);
  • Coletar o óleo, deixando um pequeno volume de ar no frasco;
  • Fazer a medição da temperatura do óleo no frasco no momento da coleta;
  • Para a análise de contagem de partículas, realizar a coleta diretamente no frasco que será enviado ao laboratório, evitando assim, a contaminação cruzada na transferência de recipientes;
  • Fechar com batoque e tampa e identificá-lo corretamente.
Retirada de frasco(s) em tambores (exceto ensaios de PCB e DBDS)
  • Verificar o tipo de ensaio e volume a ser coletado;
  • Abrir a tampa do tambor e introduzir a pipeta de vidro até cerca de 03 centímetros do fundo, descartando um volume de aproximadamente 01 litro para sua limpeza;
  • Introduzir a pipeta novamente, permitindo a entrada de óleo e transferindo-o em seguida para o frasco de amostra;
  • Deixar apenas um pequeno volume de ar no frasco;
  • Fechar com batoque e tampa e identificá-lo corretamente.
Retirada de amostra(s) para Ensaio de PCB e/ou DBDS Em equipamentos elétricos, tanques e carros-tanque:
  • Verificar o volume a ser coletado;
  • Abrir lentamente o registro, deixando verter o óleo para um recipiente de descarte para limpeza da via;
  • Posicionar o frasco de amostragem sob o ponto de saída do óleo e coletá-lo diretamente neste recipiente;
Em tambores:
  • Verificar o volume a ser coletado;
  • Introduzir a ponta de pipeta descartável pelo orifício e retirar uma porção de óleo, transferindo-o diretamente para o frasco de amostra, até seu preenchimento.
Retirada de seringa(s) em equipamentos elétricos, tanques e carros-tanque Aplica-se apenas para ensaio cromatográfico
  • Utilizar seringa de vidro equipada com bico metálico tipo “Luer lock” de no mínimo 20 mL de capacidade volumétrica e máximo 100 mL;
  • Instalar o plug adaptador para coleta conforme imagem acima;
  • Abrir levemente o registro e conectar a seringa à mangueira do plug adaptador e deixar o óleo fluir lentamente.
Nota: o embolo da seringa não deve ser puxado, mas permitido que recue sob pressão da coluna de óleo até aproximadamente 01 centímetro do final da graduação.
  • Esvaziar a seringa, descartando o óleo e repetir a operação por mais duas vezes;
  • Encher novamente a seringa, eliminando as bolhas remanescentes;
  • Fechar a torneira de três vias e identificá-la corretamente.
Volume/Quantidade de Amostra a ser coletado Verificar o volume necessário da amostra conforme ensaio a ser realizado. Em caso de outras análises especiais e/ou investigativas, deverá ser solicitada a instrução de coleta correspondente.
Ensaio / Análise Volume Necessário da Amostra
Análise de gases dissolvidos (por cromatografia gasosa) 20-50 ml
Análise físico-química 1000 ml
Análise de teor de PCBs (por cromatografia gasosa) 20 ml
Análise de furfuraldeído (2-FAL) e seus derivados (por cromatografia líquida) 100 ml
Análise de enxofre corrosivo (método da lâmina de cobre) 800 ml
Análise de teor de dibenzil dissulfeto (DBDS) 20 ml
Determinação do teor de TTA/BTA (Passivadores) 20 ml
Determinação do conteúdo de partículas 500 ml
Determinação do ponto de fluidez 150 ml
Determinação do ponto de fulgor 150 ml
Determinação do ponto de combustão 150 ml
Determinação da viscosidade cinemática 100 ml
Determinação do ponto de anilina 100 ml
Grau de polimerização em papel isolante 0,3 g
Acondicionamento e identificação das amostras
  • Frascos e/ou seringas devem ser acondicionados em caixas apropriadas, com devida proteção;
  • Deixar as etiquetas e eventuais fichas de identificações junto com o material coletado;
  • Enviar material coletado devidamente identificado com dados do remetente;
  • Enviar o máximo possível de informações dos dados de placa do equipamento ou do tambor;
  • Utilizar preferencialmente as fichas/etiquetas enviadas pela Purilub;
  • Anotar as informações, temperaturas (principalmente a da amostra) no exato momento e no ponto da coleta.
Observações gerais
  • Os frascos utilizados devem estar com tampa rosqueável e batoque, limpo e seco.
  • As seringas utilizadas devem ser de vidro de no mínimo 20 mL de capacidade volumétrica.
  • As coletas em frascos devem ocorrer preferencialmente em dia de tempo favorável, ou seja, sem chuva e com umidade relativa do ar abaixo de 70%, verificada pelo termo higrômetro;
  • O equipamento elétrico ou tanque deve possuir registro para conexão do sistema de amostragem;
  • O equipamento elétrico ou tanque deve possuir registro para coleta diretamente no frasco de amostra para análise de PCB e DBDS;

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