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O que representam o TBN e TAN para óleos lubrificantes – parte 1

Artigo Eng. Lobo

Nota da Purilub: O Eng Lobo nos autorizou a divulgação de seus valiosos artigos técnicos, nossos objetivos são os mesmos, disseminar cultura e conhecimento.

O artigo está publicado na integra, anexo ao presente BLOG, o texto abaixo é um sumário feito por nós da Purilub, eventuais erros ou enganos são de nossa inteira responsabilidade e não podem, em hipótese alguma, ser atribuídos ao Eng. Lobo.

Assunto: O que representam TBN e TAN – parte 1

TBN é uma propriedade associada aos lubrificantes de Motores de Combustão Interna (MCI) 4 Tempos, não importa se ciclo Otto (Gasolina, gás ou etanol) ou ciclo Diesel.

O TBN representa a propriedade que o lubrificante tem de neutralizar os subprodutos da combustão, que “vazam” pelos anéis de pistão para o cárter e degeneram o lubrificante.

O enxofre leva à formação do ácido sulfúrico, enquanto as altas temperaturas provocam a sua oxidação. A associação de ambos é um potencial risco de desgaste às superfícies metálicas, entre elas bronzinas e rolamentos.

Quanto maior for o TBN, maior será a capacidade do lubrificante de neutralizar estes subprodutos. Alguns fabricantes de MCI recomendam a substituição do lubrificante ao se chegar a 50% de seu TBN inicial, ou seja: 3,0mgKOH/g.

Como nem sempre é possível a análise físico química do lubrificante, os fabricantes de MCI recomendam que se faça a substituição a partir de intervalos predefinidos: de tempo para MCI estacionários e distâncias para MCI veiculares.

A recomendação da Purilub para frotistas, é que se façam a análise físico química periódica, que se construam curvas de tendência e, à partir de então se obtém a definição com exata do momento adequado para a substituição do lubrificante sem desperdícios.

A recomendação de substituição do lubrificante feita pelos fabricantes de MCIs, baseia-se em testes rigorosos de campo, em condições que não se repetem no uso cotidiano e, consequentemente, o lubrificante é substituído prematuramente.

A economia que se obtém com a análise físico química não se restringe apenas ao lubrificante não substituído, mas refere-se também aos filtros e a disponibilidade do equipamento que não terá a sua operação interrompida.

A análise físico química também é forte aliada da manutenção preditiva, mas isto é outro assunto, a ser abordado em outro BLOG.

Veja artigo completo do Eng Lobo clicando AQUI!

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