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O que representam TBN e TAN para óleos lubrificantes – parte 2

Artigo Eng. Lobo

Nota da Purilub: O Eng Lobo nos autorizou a divulgação de seus valiosos artigos técnicos, nossos objetivos são os mesmos, disseminar cultura e conhecimento.

O artigo está publicado na integra, anexo ao presente BLOG, o texto abaixo é um sumário feito por nós da Purilub, eventuais erros ou enganos são de nossa inteira responsabilidade e não podem, em hipótese alguma, ser atribuídos ao Eng. Lobo.

Assunto: O que representam TBN e TAN – parte 2

TAN (Total Acid Number) ou IAT (Índice de Acides Total) é uma propriedade associada aos lubrificantes industriais e avalia a quantidade de compostos ácidos presentes no óleo lubrificante, normalmente oriundos da oxidação.

Importante salientar que, os lubrificantes industriais em uso não sofrem um ataque químico semelhante aos lubrificantes de MCI.

À medida em que o lubrificante é utilizado formam-se compostos ácidos e, consequentemente, há uma gradual elevação do TAN. Isto ocorre devido a pontos quentes (em mancais, restrições, válvulas de comando), água e presença de particulados metálicos no óleo.

O TAN elevado é um sinal de alerta quanto ao estado de oxidação do óleo e potencial risco a desgastes corrosivos das superfícies metálicas.

Assim como ocorre nos MCI, objeto do BLOG anterior, a análise físico química periódica dos lubrificantes, neste caso, para se acompanhar a evolução do TAN é mandatória e será possível definir o momento adequado para a substituição dos lubrificantes.

A substituição do lubrificante depende em muito do valor do TAN e do emprego que se dá ao lubrificante:

Lubrificantes tipo R&O, usados em turbinas hidráulicas ou vapor: 0,5mgKOH/g

Óleos lubrificantes de sistemas circulatórios, usados em troca de calor: 2,0mgKOH/g

Óleos lubrificantes AW, como os óleos hidráulicos: 2,0mgKOH/g

O valor do TAN é uma das grandezas necessárias para se determinar a substituição do lubrificante, isto quer dizer que há outros parâmetros que devem ser avaliados concomitantemente.

Como remediar: não recomendamos a adição de carga de antioxidantes (AOs) no óleo, qualquer alteração em sua formulação somente deve ser feita pelos fabricantes. Recomendamos a manutenção do óleo com alto índice de pureza, adição de filtros de resina seca iônica, que, por adsorção, retém partículas de verniz solúvel e ácidos em geral e, em casos menos graves, a diluição de óleo novo no óleo usado (fará uma correção nos valores de TAN e viscosidade)

Veja artigo completo do Eng Lobo clicando AQUI!

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